7 Setembro 2016 José Reis Chaves
Quando Jesus navegava pelos mares revoltos, ameaçado pelas ondas imensas da tempestade que se aproximava, ele manteve a calma e a serenidade, deixando perplexos os Apóstolos que o acompanhavam na embarcação.
O Mestre foi considerado louco e irresponsável pela sua atitude aparentemente fria diante do grande risco que todos corriam. No entanto, Jesus demonstrou com aquele gesto que aceitava a sua prova de fé. Confiou e entregou-se à vontade do Pai, Aquele que a todos criou, que a tudo concebeu, e que sabe o que é melhor para cada um de seus filhos.
Não estamos, com isso, querendo afirmar que, diante dos perigos, deve-se manter uma postura passiva, não. É preciso, claro, lutar de todas as formas para garantir a vida e a sobrevivência. Tanto é que, movido pela fé, o Mestre conseguiu deter o vento e a tempestade, conduzindo seus homens com segurança.
No entanto, quando tudo já foi feito, aquele que aceita o imponderável e se entrega inteiramente tem o trunfo da paz. E sua recompensa é o sentimento do dever cumprido: fiz o que pude, agora é com o Senhor, meu Pai. E resigna-se diante dos acontecimentos externos que não dependem dele para nada transformar.
Por mais desafios que o mundo nos coloque, o único caminho da serenidade é lutar e aceitar, ter fé, esperança e persistência. O pior vendaval passa. Ainda que arranque folhas e galhos das árvores, o tronco secular lá ficará, porque possui raízes profundas alimentadas pela fé!
Luz, paz e serenidade!
Maria Rosa
(Mensagem psicografada pela médium Cristina Barude, Salvador, 14.04.16)