FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

É cada uma - 02/10/13

Recentemente, a Associação dos Servidores de Transporte e Trânsito Municipal (Astram) se irresignou com a prefeitura de Salvador porque resolveu colocar guardas municipais no auxílio do gerenciamento do trânsito soteropolitano, afirmando o seu dirigente que "eles (os guardas municipais) não foram preparados para atuar no trânsito" e bradou pela revogação da medida, apoiando-se na Constituição, na Lei do Sistema Nacional de Trânsito, muito zelosamente.

Ora, ora, vivemos um caos monumental no trânsito de Salvador, onde agora não existe mais horário de pico ou o que o valha, a qualquer hora é um exercício de paciência e combate ao estresse, e toda e qualquer medida que vise a garantir uma pequena melhoria deveria ser bem-vinda.

O interessante, no entanto, dessa pendenga toda é que, cá para nós, quem vê realmente a Transalvador intervindo regularmente para a fluidez do trânsito? Somente aqui e ali, penso, alguns abnegados agentes se investem e se comprometem com a sua incumbência e atuam, ação rara de se ver, mas acontece. De um modo geral, nota-se uma viatura com alguns "servidores públicos" encostados em bate-papos sem fim, tendo aos seus pés um trânsito serpenteando as estranguladas vias de Salvador, sem que eles se dignem a sequer valer de um apito para chamar a atenção de um ou outro motorista desatento, principalmente em momento de acidente, em que a curiosidade mórbida quer filmar, literalmente, o ocorrido para sair postando por aí, além, é claro, da satisfação de ver o "tamanho do estrago".

É lamentável que os valores de ideal ao bem comum nada representem para muitos desses servidores que são remunerados com o nosso dinheiro. É verdade, também, que nos falta, e muito, uma cobrança mais bem dirigida dos nossos direitos, porque, em geral, também nos falta atitude no dever. O que eu gostaria mesmo era de ver o Pelotão Águia de volta às ruas, aí, sim, guardaria a esperança de que haveria mais respeito, ou não; mas como saber, se não houver o teste?! Nostalgia. Mas o que importa tudo isso, se o Naldo casou com a Mulher Moranguinho?

José Medrado
Mestre em Família pela UCSAL
Fundador da Cidade da Luz

 

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