FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

Gentileza sem cor - 26/11/18


Marisa Montes em sua música, Gentileza, inicia dizendo que “Apagaram tudo//Pintaram tudo de cinza...Apagaram tudo//Pintaram tudo de cinza. Pois é, as pessoas estão insensíveis e duras à virtude da gentileza. Diariamente, sofremos alguma desatenção ou mesmo grosseria por onde passamos, mesmo exercitando a nossa chamada educação doméstica, mas, ao que tudo parece, não só a expressão em si, porém o comportamento se esvaiu com a celeridade, a angústia, os interesse desses dias do século XXI.


Fico perplexo com a naturalidade com que as pessoas não guardam mais a preocupação com os gestos singelos de consideração e respeito ao outro, lembrando, como já dizia minha sábia mãe, que o mundo é redondo e não há esquina para que nos escondamos.


Hoje somos nós pela vida convocados a ajudar uma pessoa mais velha a subir um ônibus, um deficiente visual a se localizar, ceder a vez a uma grávida, a um idoso, inclusive quando estamos sentados em lugares reservados a eles, a oferecer passagem em uma via...pois quem sabe, sejamos amanha nós ou um nosso que venha a precisar desses obséquios?! Opa! Nem mais se usa esta palavra. A vida é um bumerangue: tudo vai e volta, sempre, sempre.


Assim, nesta semana, em sua vida, seja uma pessoa mais educada, atenciosa, respeitosa com quem “atravessa” em sua vida, e ofereça a sua gentileza no que for preciso, mesmo recebendo em troca a insensibilidade dos que pensam que a vida é o seu umbigo.


Não se permita a contaminação pelas pessoas tóxicas, mas desenvolva a sua imunidade contagiante da boa cordialidade por onde quer que você esteja. É tão simples se diferenciar pelo comum. As pessoas, em geral, estão cinzas, sem cor, sem brilho da alegria de viver.


*José Medrado é líder espírita, fundador da Cidade da Luz, palestrante espírita e mestre em Família pela UCSal.

José Medrado - Editorial

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