FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

O aborto é condenado pelas religiões, mas com diferentes opiniões


Toda religião, geralmente, condena o aborto. É a voz da consciência universal clamando contra uma falta grave de interrupção da reencarnação de um espírito humano que está a caminho de novas experiências evolutivas terrenas.

Creio que o aborto seja um dos chamados pecados contra o Espírito Santo, pois é contra as leis divinas e os próprios Espíritos Santos delas, ou seja, os que as criaram, encarnados e desencarnados, além de ser praticado premeditadamente e com seu conhecimento e consentimento plenos.

Os católicos vêem o aborto como um pecado muito grave. Mas as opiniões teológicas a respeito das suas consequências são falhas e pouco convincentes, pois eles pensam que, com a Confissão, tudo está resolvido, desaparecendo como que por encanto as gravíssimas consequências do aborto. Eu assisti, na TV, à declaração de uma mulher católica que abortou. Mas segundo ela, já estava tudo bem com ela, pois que já havia confessado e contado tudo para um padre. Seria mesmo assim tão fácil livrar-se das consequências do aborto?
E já ouvi também evangélicas dizerem que cometeram abortos, mas que estava tudo bem com elas, pois que o pastor explicou que o sangue de Jesus anulou todos seus pecados. Para as católicas e evangélicas, pois, o aborto não seria assim um ato tão trágico!

Essas opiniões dos católicos e evangélicos são pouco convincentes para conscientizarem as pessoas da gravidade da prática do aborto. E é por isso que há tantos abortos entre eles!
Eis o que diz Jesus sobre as consequências de nossas faltas, que são tanto mais graves, quanto mais graves são as faltas que lhes dão origem, entre as quais se destaca a do aborto: “Em verdade vos digo que não saireis dali enquanto não pagardes o último centavo.” (São Mateus 5: 26; e São Lucas 12: 59). Trata-se de uma figura do funcionamento da inexorável lei de causa e feito, ou seja, da semeadura livre, mas da colheita obrigatória.

E, sem querer fazer sectarismo do espiritismo, essa é também a sua filosofia e teologia, que nos ensinam as inevitáveis consequências de sofrimento e dor causadas por nossas faltas, a não ser que pratiquemos boas ações, isto é, as de caridade, que podem amenizar e mesmo até anular uma multidão de pecados. (1 Pedro 5: 20; Provérbios 10: 12 e 1 Coríntios 13: 1). É o que diz também o conhecido dito espírita: “Quem não for pelo amor, vai pela dor.”

Uma mulher que, nesta vida, comete aborto, em outra, ela poderá desejar intensamente ter um filho, mas não o conseguirá! E, se o espírito do feto assassinado não for bem evoluído, ele poderá, por vingança, atormentá-la ou obsidiá-la por um longo tempo, inclusive até em mais de uma reencarnação!

É com opiniões e argumentos evangélicos, claros, sensatos e convincentes, e não fantasiosos, que se convencem as pessoas de que não se deve praticar o aborto!


Em 26, 27 e 28 de julho de 2013, a Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (AMEMG) realizará o Encontro: Evangelho, Teoria e Prática, na Casa de Retiros São José, Rua Itaú, 475, Dom Bosco, Belo Horizonte. É possível a hospedagem no local. Inscrições: (31) 3332-5293 ou www.ameng.com.br
Na Rede Mundo Maior, por parabólica e www.tvmundomaior.com.br, o programa “Presença Espírita na Bíblia”, com Celina e este colunista, nas quintas-feiras, às 20h, e reprise aos domingos, às 23h. Para suas perguntas e sugestões: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. E, na Rede TV, o “Transição”, aos domingos, às 16h15, com reprise à 1h45 das quintas-feiras.
Outros colunistas de O TEMPO: Miriam Leitão, Vittorio Medioli, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, Laura Medioli, João Batista Libânio (teólogo Jesuíta), Elio Gaspari, Xico Sá, Luiz Carlos Bernardes, Torquato (USP), Luiz Aureliano, Gilda de Castro, Manoel Lobato, Robson Damasceno Reis, Teodomiro Braga, Ana Elizabeth Diniz, Trigueirinho, Leonardo Boff, José Dirceu (ex-ministro do Lula), Tostão, Ministro Fernando Pimentel, Paul Krugman (Colunista do “The New York Times” e Prêmio Nobel de Economia em 2008) e outros.

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